Resgate de "dinheiro esquecido" automático é liberado nesta terça, 27; entenda

Resgate de "dinheiro esquecido" automático é liberado nesta terça, 27; entenda

A nova funcionalidade só pode ser utilizada por pessoas físicas que utilizam o F como chave Pix

A partir desta terça-feira, 27, as pessoas físicas que tiverem valores esquecidos em bancos poderão solicitar o resgate automático do dinheiro. Nessa categoria, há mais de R$ 6,94 bilhões deixados em contas por mais de 42 milhões de indivíduos. 

A nova funcionalidade no Sistema Valores a Receber (SVR), cuja adesão é facultativa, foi divulgada nessa segunda-feira, 26, pelo Banco Central (BC). Segundo a autoridade monetária, "a novidade é apenas na forma de solicitar o resgate" e "está disponível apenas para quem possui chave Pix do tipo F".

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"Antes, era necessário fazer um procedimento manual para cada pedido de resgate. Agora, quem quiser, pode automatizar as solicitações. Todas as demais funcionalidades do sistema continuam iguais", informou.

Ao todo, de acordo com dados do BC, há mais de R$ 9,13 bilhões em recursos esquecidos por clientes de instituições financeiras, tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas. 

 

Ainda conforme o regulador financeiro, a ideia é "facilitar ainda mais a vida do cidadão, que não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome". 

A habilitação para o o ao SVR deve ser feita a partir de uma conta gov.br de nível prata ou ouro e verificação em duas etapas ativada.

O crédito será feito diretamente pela instituição financeira na conta do cidadão. Não serão enviados avisos do BC informando a existência de algum valor devolvido.

Entretanto, vale destacar que "as instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via Pix continuarão exigindo solicitação manual. Isso também se aplica a valores oriundos de contas conjuntas."

Dinheiro esquecido

Os valores a serem resgatados são o "dinheiro esquecido" por cidadãos ou empresas em instituições financeiras como bancos e consórcios, sem que tenham sido reclamados ou transferidos para a conta do titular.

Desde que foi lançado, em janeiro de 2022, já foram devolvidos R$ 10 bilhões pelo SVR. Desse montante, R$ 7,39 bilhões pertenciam a 26.999.562 pessoas físicas e R$ 2,62 bilhões a 2.692.387 empresas.

Deste quantitativo, a grande maioria, 62,19%, tem quantias de até R$ 10 a receber. Em seguida, aparecem aqueles com quantias entre R$ 10,1 e R$ 100 (25,94%); os que têm entre R$ 101 e R$ 1.000 (10,05%); e os montantes superiores a R$ 1.000 (1,82%).

Apesar de inicialmente ter sido estipulado um prazo para resgatar os valores, que venceu no dia 16 de outubro de 2024, o Ministério da Fazenda informou que não há período específico para os clientes resgatarem os valores nas instituições financeiras.

Com Agência Brasil

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