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Turista com tatuagens nazistas é agredido em bloco de rua durante Carnaval no Rio de Janeiro; polícia civil diz não ter registrado o caso
Na última segunda-feira, 3, um estrangeiro foi convidado a se retirar e agredido logo depois no bloco de rua Marimbondo Não Respeita, no Rio de Janeiro.
O jornalista Rodolfo Gaioto foi quem testemunhou e registrou o episódio. O rapaz havia percebido que ele tinha tatuagens que referenciavam ao nazismo.
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“Tirei a foto e o abordei, pedindo para que saísse. Ele tinha a suástica na nuca, o sol negro no braço direito, o SS no meio da testa e outro símbolo nazista no ombro direito”, disse o jornalista ao Uol.
O estrangeiro foi agredido somente depois de ser expulso do bloco, de acordo com o folião. "Ele só falava: 'I'm not nazi' [não sou nazista, em inglês]. Em seguida, foi retirado com o auxílio de outras pessoas e acabou sendo agredido”, detalhou Rodolfo em entrevista ao Uol.
Polícia Civil do Rio de Janeiro não registrou o caso 4rp3m
Segundo o portal Uol, que procurou a polícia civil para saber mais a respeito do ocorrido, as autoridades não registraram o acontecido.
Também não há informações sobra os ferimentos do turista ou de sua origem, embora as testemunhas locais acreditem que ele seja estadunidense.
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Entenda a problemática do uso de símbolos nazistas 2v2l2l
Formado por dois círculos concêntricos, um menor e um maior, o Sol negro é usado em diferentes versões por culturas distintas como os nórdicos e os celtas.
Mas, foi incorporado por grupos neonazistas como o Batalhão Azov, grupo de extrema direita que atua na guerra da Ucrânia e é financiado pelos Estados Unidos. O desenho costuma vir acompanhado junto de uma suástica, segundo a A Liga Anti-Difamação.
O símbolo também esteve presente em um dos salões do castelo de Wewelsburg, sede da SS (Schutzstaffel ou Esquadrão de Proteção), a polícia nazista.
Após a publicação do livro “O Sol Negro de Tashi Lhunpo” (1991), neonazistas de diversas nações aram a adotá-lo como representação do grupo extremista, que alega conectar o nazismo a “saberes antigos secretos”, ainda conforme a entidade.